Trabalhar no meeting
O que me deixa verdadeiramente contente é poder participar no que Deus quer fazer no Meeting, e na minha vida.O trabalho que me foi proposto fazer no Meeting Lisboa partiu de uma preferência minha: queria contar o que lá se passasse. Trabalhar na redacção do jornal diário do Meeting, a criar pela primeira vez, parecia-me assim particularmente entusiasmante. No entanto, "contar o Meeting" acabou por tomar uma forma que, ao contrário do que eu tinha imaginado, incluiu 90% de tarefas de que não gosto: planear as edições, organizar os conteúdos, rever, decidir, gerir horas...
Normalmente, quando me vejo numa circunstância deste género - quando me pedem algo de que não gosto, mas que tenho de (ou acho que devo) fazer - engulo os nervos, faço o que há a fazer e espero que passe rápido. Se correr bem fico contente mas, sobretudo, aliviada; se correr mal, fico só aliviada.
Mas no Meeting não foi assim, estive contente antes, durante, e depois! Foi um trabalho verdadeiramente partilhado - a vontade de contar o Meeting era de todos e, por isso, o que quer que houvesse a fazer, logo se faria, o melhor que se pudesse. Este ambiente que vivemos na redacção libertou-me das minhas pretensões e dificuldades e fez-me querer, acima de tudo (e mesmo através do que me custou), estar atenta ao que o Senhor fosse fazendo acontecer.
A plenitude que vivi naqueles dias fez-me perceber que o que me deixou e deixa verdadeiramente contente é poder participar no que Deus quer fazer no Meeting, e na minha vida.