Não vou poder ir por causa do meu problema. Mas isto não é um menos que eu tenho, quero dar a alguém a possibilidade de viver a experiência que há três anos me conquistou numa aula universitária e que ainda hoje me mantém de pé em todas as circunstâncias que vivo. Posso fazer isso dando uma ajuda económica. Há milhentas coisas que eu agora não posso fazer: não posso fazer desporto, respiro mal, antes fazia muito mais horas de estudo e agora tenho de fazer menos. Se consigo estudar quatro horas, estudo essas quatro horas e, do resto, Outro se encarregará. A coisa que mais me surpreende nesta altura é que perante o meu problema todos buscam uma solução. Somos grandes activistas. Tentamos ser nós a fazer tudo. Mas depois chega-se a um ponto em que nos apercebemos que a vida está nas mãos d’Ele, é Ele que me está a segurar e que tem um projecto, um caminho que está feito só para mim e passa pelas pessoas que foram postas a meu lado. Podemos encontrá-Lo em qualquer lugar. Em Pontresina, no Meeting, na Universidade, a cada instante! Também numa cama de hospital! É claro que, depois, nos cabe a nós responder “sim” ou “não”. Um “sim” relança. Um “não” fecha.
Giulia, Universidade Católica