«Vibra ainda no ar o eco do violino que acaba de interpretar Bach. Joseph Weiler respira fundo e diz com um sorriso: “Preciso dum minuto para recuperar”. E Julián Carrón, no palco com ele e Monica Maggioni, falando de Abraão e os desafios do presente, intervém de rompante: “É a partir daí! Desse instante em que a pessoa fica presa de novo, há qualquer coisa no real que a atrai mais do que todas as faltas, do que todos os limites. Diante de uma coisa assim o eu começa de novo. E não é preciso nada. Só é preciso que aconteça”. É o instante que condensa todo o Meeting, e as sete mil pessoas que estão a assistir dão-se conta. Sete dias seguidos, 78 encontros, duzentos e noventa convidados, quinze exposições, 800 mil visitantes, uma beleza de cortar a respiração, e tudo, no fundo, se pode resumir aqui, nesta troca de palavras inspiradas que foi recebida com um aplauso surpreendido e grato».
Escolhemos estas palavras de Davide Perillo, director da revista Tracce, que abrem o longo artigo do número de Setembro dedicado ao Meeting para a Amizade entre os Povos, como convite à leitura da Página Um, cujo texto é retirado do recente encontro que juntou o padre Julián Carrón e Joseph Weiler.