
Sobre o juízo comunional
Apontamentos de um diálogo de Luigi Giussani com os monges da Cascinazza, 20 de março de 1982O tema mais abordado foi talvez a pergunta sobre o juízo comum, sobre como acontece o juízo comum.
Por que razão é necessário haver um juízo? Um juízo é necessário porque este assinala o caminho, conduz. Mas, então, há algo que vem antes do juízo e que é o amor e a vontade de fazer o caminho. Isto não é uma coisa banal, porque na medida em que uma pessoa não amasse o caminho em primeiro lugar, então o juízo tornar-se-ia numa coisa com a qual ela não se “importa”, ou então uma expressão do amor próprio, uma procura do amor próprio.
Então, qual é o nosso caminho? O Senhor disse: «Eu sou o caminho». O caminho é o aprofundamento da nossa relação com o Senhor, por isso é o aprofundamento da memória, que deve investir e determinar toda a vida. É o sentimento que São Paulo exprime no final do oitavo capítulo da Carta aos Romanos.
Por isso, antes de poder avaliar a palavra “juízo” e de poder tentar definir como é que ela surge, ou deve surgir, nós temos de prestar atenção ao ponto do qual partimos, isto é, se partimos, ou não, do interior dessa procura de Cristo,...
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