
«O sacerdócio, uma coisa “verdadeiramente grande”»
A mensagem de Davide Prosperi pelos cinquenta anos da ordenação sacerdotal do padre Carrón. «Agradeço ao padre Julián por aquilo que o seu “sim” ao chamamento do Senhor pôde gerar»Caros amigos,
assinalam-se precisamente hoje os 50 anos da ordenação sacerdotal do padre Julián Carrón, que teve lugar em 1975 na diocese de Madrid.
Encontramo-nos unidos para exprimir com alegria a nossa gratidão pelo dom que o Senhor lhe concedeu chamando-o à vocação sacerdotal, vivida durante tantos anos – muitos deles com a responsabilidade da condução – no caminho comum do nosso movimento. Uma gratidão que, portanto, não pode deixar de se estender com afeto a don Giussani, nosso pai na fé. Como disse o próprio padre Julián: «Eu dizia sempre a don Giussani: “Ser-te-ei para sempre grato porque, ao dar-me a conhecer o movimento, permitistes-me fazer um caminho humano”. Um caminho que me permitiu perceber a natureza do cristianismo e compreender-me a mim mesmo. Sem a companhia de don Giussani, não teríamos chegado a perceber o que significa viver a experiência humana e a fé».
Bento XVI descreveu a essência do sacerdócio com palavras que sei que são caras também ao padre Julián: «Deus serve-se de um pobre homem a fim de, através dele, estar presente para os homens e agir em seu favor. Esta audácia de Deus – que a Si mesmo Se confia a seres humanos; que, apesar de conhecer as nossas fraquezas, considera os homens capazes de agir e estar presentes em seu nome – esta audácia de Deus é o que de verdadeiramente grande se esconde na palavra “sacerdócio”».
É uma coisa “verdadeiramente grande”! Agradeço ao padre Julián em nome de todo o movimento por aquilo que o seu “sim” ao chamamento do Senhor pôde gerar nestes 50 anos, e especialmente na amizade que vivemos juntos.
No sábado, dia 22 de março, alguns amigos propuseram festejar com a celebração de uma Santa Missa no Santuário de Caravaggio. Infelizmente, como informei logo, não poderei estar pessoalmente, porque estarei no Brasil para a Assembleia de responsáveis da América latina, mas penso que estar ali ao serviço do movimento é a melhor maneira de participar em comunhão com todos na gratidão por este acontecimento.
Uno-me a todos os que estarão presentes na oração pelo padre Julián e pelo Papa, pela Igreja e pela unidade do movimento.
Um abraço,
Davide Prosperi