Caro director,

Gostaria de agradecer pelas palavras de proximidade com que quis estar presente neste momento de doença em que, como já referi, a guerra parece ainda mais absurda. A fragilidade humana, de facto, tem o poder de nos tornar mais lúcidos em relação ao que permanece e ao que é passageiro, ao que nos faz viver e ao que mata. Talvez seja por isso que, tantas vezes, tendemos a negar os limites e a evitar pessoas frágeis e feridas: elas têm o poder de questionar o rumo que escolhemos, enquanto indivíduos e enquanto comunidade…

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