Eichmann em Jerusalém
Uma Reportagem sobre a Banalidade do MalPáginas: 384
As reflexões de Hannah Arendt sobre a pessoa de Eichmann e sobre o Holocausto são perturbantes, afastando-se do conceito do "mal radical" e insinuando o conceito da "banalidade do mal", assim questionando a humanidade sobre os seus valores mais profundos. [...]
Eichmann era uma pessoa normal, não sádico nem demoníaco, antes diligente e cumpridor. [...]
Para Hannah Arendt, "... no Terceiro Reich, o mal tinha perdido aquela característica que o torna reconhecível para a maior parte das pessoas - a característica de ser uma tentação. [...]
Uma cortante lucidez e, ao mesmo tempo, um "espírito" jornalístico tornam este livro de Hannah Arendt numa permanente interrogação sobre os fundamentos últimos da condição humana. A não perder.