O último testamento
Em suas próprias palavrasPáginas: 288
“Antes de ser um grandíssimo teólogo e mestre da fé, Bento XVI é um homem que realmente acredita e reza; um homem que personifica a santidade; um homem de paz, um homem de Deus.” Papa Francisco Bento XVI fez história ao ser o primeiro Papa em mais de 700 anos a renunciar ao cargo. A Igreja Católica em todo o mundo ficou chocada. Desgastado pela corrupção na Igreja e por uma série interminável de escândalos sexuais clericais, ele decidiu que a resolução de todos esses problemas estava fora de seu poder para um homem de sua idade. O último testamento está mais próximo de uma autobiografia do homem tímido e privado que permaneceu “escondido no mundo” em um antigo convento nos jardins do Vaticano. Ele quebra seu silêncio sobre questões como: o caso Vatileaks, em que seu mordomo vazou algumas de suas cartas pessoais que alegaram corrupção e escândalo no Vaticano; a presença de um “lobby gay” no Vaticano e como ele o desmantelou; sua suposta educação nazista; suas tentativas de limpar a “sujeira na igreja” (clerical abuso sexual) entre outras. Em um nível mais pessoal, ele escreve com grande admiração sobre seu sucessor, o Papa Francisco, que ele admite ter um toque popular, uma qualidade que lhe falta. Muita controvérsia ainda envolve o Papado de Bento XVI – neste livro ele aborda essas controvérsias e revela como, em sua idade avançada, governar e reformar o Papado, e particularmente o Vaticano, estava além de suas capacidades.