A geração da afeição a Cristo

Apontamentos da meditação de Julián Carrón durante o Tríduo Pascal de 2021 dos universitários de Comunhão e Libertação por vídeo conferência
Julián Carrón

Quinta-feira Santa, 1 de abril de 2021

• Al mattino
• Ballata dell’uomo vechio


Todas as manhãs recomeça o drama da vida, como acabámos de ouvir: «De manhã, Senhor, de manhã / a minha ânfora está vazia na fonte» (A. Mascagni, «Al mattino», em Cancioneiro, Comunhão e Libertação, p. 246), ou seja, toda “cheia” de desejo, de um desejo premente de realização, como cada um de nós hoje.

Este desejo esbarra numa experiência que se impõe: «A tristeza que habita em mim, o amor que não habita / têm mil séculos» (C. Chieffo, «Ballata dell’uomo vecchio», em Cancioneiro, op. cit., pp. 253-254). Foi o que testemunharam alguns finalistas do liceu com quem conversei na semana passada. Diziam: «A minha vida está a apagar-se lentamente»; «O entusiasmo inicial está um pouco apagado, já não encontro em mim o ímpeto que tinha»; «Estou completamente apático. Nada me toca, nada me atrai»; «Tenho dificuldade em apreciar as coisas. Há interesse, mas dou-me conta de que este não prevalece sobre a dificuldade». Não têm ainda vinte anos, mas estão já envolvidos numa luta sem quartel com o nada.

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