Natal 2013. O Cartaz de Comunhão e Libertação


Como acontece todos os anos, o Movimento de CL propõe uma imagem artística e um texto como ajuda para viver o mistério do Natal.

Este ano a imagem é Presépio (1598), de Federico Barocci (Pinacoteca Ambrosiana, Milão).
O texto é formado por dois fragmentos. O primeiro, do Papa Francisco, foi retirado da Carta encíclica Lumen fidei, 53 e 57.
O segundo trecho, de Luigi Giussani, está no livro Un evento reale nella vita dell’uomo (1990-1991), Ed. Bur, Milão 2013, pp. 326-328.


Estes são os dois trechos:

O encontro com Cristo, o deixar-se conquistar e guiar pelo seu amor, alarga o horizonte da existência, dá-lhe uma esperança firme que não desilude. A fé não é um refúgio para pessoas sem coragem, mas a dilatação da vida. A fé não é luz que dissipa todas as nossas trevas, mas lâmpada que guia os nossos passos na noite, e isto basta para o caminho. Ao homem que sofre, Deus não dá um raciocínio que explique tudo, mas oferece a sua resposta sob a forma de uma presença que o acompanha.
(Papa Francisco)

O cristianismo é o vínculo que Cristo estabelece com você, não que você estabelece com Cristo. Pode ser que você não O tenha olhado no rosto até um minuto atrás, e Ele estabelece um vínculo com você; pode ser que você não O olhe no rosto por mais trinta anos, e daqui a trinta anos Ele estabelece um vínculo com você. A decisão pela existência é o sim que você diz ao vínculo que Cristo tem com você, como homem, como homem ferido, ferido de morte. O eu se torna protagonista quando sabe pelo que vive, quando reconhece o seu destino, à espera do qual, de um lado, você batia os pés na entrada, entre o frio e o gelo, e de outro, pressentia o calor que emanava de dentro da casa.
(Luigi Giussani)

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