Saudação na conclusão do Tríduo Pascal da GS

Rímini, 4 de abril de 2015
Julián Carrón

Caríssimos,
a realidade, juntamente com o coração, é a nossa grande aliada.
Aliada contra nós próprios quando nos deixamos tomar pelo nosso mau humor e pelos nossos medos.
Afortunadamente, a realidade é teimosa. E é mais real do que as nossas dúvidas.
Impõe-se aos nossos dias – qualquer que seja o nosso estado de ânimo – sem nos pedir autorização.
Vemo-lo quando sentimos toda a sua atratividade deparando-nos com um rosto amado.
Por isso, negar a sua evidência é coisa de loucos. Negá-la, é como negar-nos a nós mesmos.
Reconhecê-la é fácil. Bastaria ceder à sua atratividade, como uma criança diante do espetáculo duma montanha. Significa que somos ingénuos? Não. Simplesmente, quer dizer que somos simples, leais com aquilo que os olhos veem.
E no entanto, muitas vezes parece que o medo do nada nos assalta. E então? Eis que a nossa grande aliada volta a fazer-nos companhia: a realidade é o maior desmentido do nada. Existe!
Frágil? Fugaz? Efémera? Mas existe. Sem possibilidade de apelo!
Há só um inconveniente: é preciso a liberdade para a reconhecer. Graças a Deus! Quem de
nós queria ser amado por escravos, por robôs, de forma mecânica? Eu não, nunca!
Para facilitar o seu reconhecimento, o Mistério tornou-se carne, morreu e ressuscitou por nós.
A imponência da Sua presença é tal que não deixava ninguém indiferente.
Como nos disse o Papa Francisco na Praça de São Pedro, «André, João, Simão: sentiram-se olhados profundamente, conhecidos intimamente, e isto gerou neles uma surpresa, um espanto que, imediatamente, os fez sentirem-se ligados a Ele...»
Caríssimos,
a realidade, juntamente com o coração, é a nossa grande aliada.
Aliada contra nós próprios quando nos deixamos tomar pelo nosso mau humor e pelos nossos medos.
Afortunadamente, a realidade é teimosa. E é mais real do que as nossas dúvidas.
Impõe-se aos nossos dias – qualquer que seja o nosso estado de ânimo – sem nos pedir autorização.
Vemo-lo quando sentimos toda a sua atratividade deparando-nos com um rosto amado.
Por isso, negar a sua evidência é coisa de loucos. Negá-la, é como negar-nos a nós mesmos.

Reconhecê-la é fácil. Bastaria ceder à sua atratividade, como uma criança diante do espetáculo duma montanha. Significa que somos ingénuos? Não. Simplesmente, quer dizer que somos simples, leais com aquilo que os olhos veem.

E no entanto, muitas vezes parece que o medo do nada nos assalta. E então? Eis que a nossa grande aliada volta a fazer-nos companhia: a realidade é o maior desmentido do nada. Existe!
Frágil? Fugaz? Efémera? Mas existe. Sem possibilidade de apelo!

Há só um inconveniente: é preciso a liberdade para a reconhecer. Graças a Deus! Quem de nós queria ser amado por escravos, por robôs, de forma mecânica? Eu não, nunca!

Para facilitar o seu reconhecimento, o Mistério tornou-se carne, morreu e ressuscitou por nós. A imponência da Sua presença é tal que não deixava ninguém indiferente.
Como nos disse o Papa Francisco na Praça de São Pedro, «André, João, Simão: sentiram-se olhados profundamente, conhecidos intimamente, e isto gerou neles uma surpresa, um espanto que, imediatamente, os fez sentirem-se ligados a Ele...»

Dom Giussani recorda-nos que «o caminho do Senhor é simples como o de João e André, de Simão e Filipe, que começaram a ir atrás de Cristo: por curiosidade e desejo. Não há outra estrada, no fundo, além desta curiosidade desejosa despertada pelo pressentimento da verdade».
Só quem responde a esta curiosidade desejosa poderá descobri-lo.

Entretanto, Ele espera o nosso reconhecimento. Livre. «E quando nós chegamos, Ele já estava à espera.» (Papa Francisco).

O cristianismo é uma estrada apenas para homens que não renunciam à sua razão e à sua liberdade.

Boa Páscoa, amigos.

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